O caldo industrializado, aqueles de cubinhos ou saquinhos pode até parecer gostoso, mas ele é repleto de sal, açúcar, gorduras e aditivos químicos que fazem muito mal à saúde, além de viciar o paladar das pessoas que os utilizam. Isso porque esses caldos são ultraprocessados e estão relacionados com inúmeras doenças, como a hipertensão, por exemplo.
Quando falo sobre isso, algumas pessoas me perguntam como substituí-los para que a comida tenha sabor e continue gostosa, por isso, hoje não irei ensinar uma receita, mas darei dicas de como bem temperar as suas refeições com amor e carinho e continuar sendo elogiado (a) na cozinha.
De cara, a minha dica é saber usar com dosagem e bom gosto a dupla: sal e pimenta-do-reino (a pimenta preta), de preferência moída na hora. Depois, os clássicos não podem faltar: a cebola e o alho. Tente refogar a cebola até ficar levemente translúcida e soltando o seu “suor”, já o alho, é importante ficar atento para não queimar, pois pode trazer o sabor amargo quando passa do ponto, o alho bem refogadinho e dourado já consegue perfumar toda a casa.
Além deles, é claro, as ervas frescas são muito bem-vindas, como o manjericão, o alecrim, o tomilho, a salsinha, a cebolinha, o louro, o orégano, a hortelã e a sálvia. Outros aliados são os legumes aromáticos, como a cenoura, o alho-poró, o salsão, o gengibre e o limão siciliano, e também as especiarias: como o açafrão, o cominho, a cúrcuma, sementes de coentro, o cravo, a noz-moscada, a erva-doce, a mostarda e sementes e as pápricas defumada, doce e picante. Sem contar os óleos e azeites e leites que possuem seus próprios sabores, como o leite de coco, o azeite de dendê e o óleo de gergelim.
De modo geral, os legumes aromáticos, ervas e especiarias, além de temperar, deixam a comida ainda mais saudável, porque, junto com o sabor, entregam mais nutrientes para o nosso corpo.
Legumes aromáticos: Alho e cebola são quase indispensáveis na cozinha brasileira, mas também dá para incluir no refogado salsão, alho-poró, pimentão ou gengibre picadinho? É uma ótima maneira de variar o sabor do arroz e do feijão de todo dia.
Ervas frescas: Saber quais ervas gostam ou não de calor é fundamental para aproveitar ao máximo o sabor de cada uma. Alecrim, louro, orégano, sálvia e tomilho, por exemplo, não são gostosas cruas e vão sem medo para a panela e para o forno. São as ervas que gostam do calor. Já as mais delicadas, como salsinha, coentro, cebolinha, manjericão e hortelã, devem ser convocadas no final do preparo e ficam deliciosas cruas. Uma dica: para que as ervas durem mais, lave logo depois da compra, seque bem , envolva num papel toalha úmido e guarde na geladeira, dentro de um saco plástico – pegue pelas pontas, gire e dê um nó, para que ele fique estufado. Colocá-las em um pote com água também ajuda a preservá-las por um período mais curto de tempo.
Especiarias: As especiarias são um mundo à parte. Quando você pega gosto pela coisa, a cozinha fica lotada de potinhos coloridos, que mudam tudo com uma pitada. Elas são divididas em alguns grupos. E conhecer esses grupos ajuda a saber como usar cada uma delas.
Inspirado no texto escrito por Rita Lobo para o site Panelinha.